O monitoramento de resultados ocupa um papel central no fortalecimento de práticas organizacionais e na ampliação do impacto social. Este texto apresenta uma experiência significativa no desenvolvimento de um modelo de monitoramento, elaborado em parceria com a Rede Marista de Solidariedade, que integra dimensões qualitativas e quantitativas para mensurar e qualificar o desempenho de suas unidades sociais.
Ao detalhar as etapas de construção do modelo, o material destaca o valor do diálogo participativo entre gestores, educadores e técnicos, que permitiu a pactuação de critérios claros e escalas de avaliação robustas. Além disso, reflete sobre a complementaridade entre autoavaliação e avaliação externa, evidenciando como a triangulação de perspectivas pode gerar análises mais precisas e estratégicas.
Mais do que uma ferramenta técnica, o monitoramento descrito aqui promoveu um processo coletivo de aprendizagem, no qual as unidades sociais puderam alinhar suas práticas às expectativas institucionais, ao mesmo tempo que contribuíram para o aprimoramento do modelo. O relato também nos convida a considerar questões importantes, como a legitimidade dos julgamentos externos, a influência de fatores contextuais e as tensões entre autonomia das unidades e diretrizes estratégicas da diretoria.