A escuta de bebês e crianças pequenas é um tema que desafia as abordagens tradicionais de avaliação, convidando-nos a reconsiderar o papel das crianças como sujeitos de direitos e agentes de transformação. Neste documento apresentamos reflexões profundas e práticas inovadoras sobre como garantir que as vozes infantis sejam respeitadas e consideradas em processos decisórios.
A obra destaca a importância de superar a visão adultocêntrica e reconhecer as crianças como produtoras de cultura, com capacidade de expressar suas perspectivas por meio de múltiplas linguagens – sejam elas verbais, corporais ou simbólicas. As autoras compartilham experiências em contextos desafiadores, como escolas públicas de regiões vulneráveis e creches em penitenciárias femininas, revelando a potência transformadora da escuta atenta e ética.
Aqui, não se trata apenas de ouvir o que as crianças dizem, mas de compreender o que suas ações, silêncios e brincadeiras comunicam sobre suas realidades e aspirações. Essa perspectiva amplia o entendimento sobre a infância, fomentando a criação de intervenções mais humanas, inclusivas e eficazes.
Que este documento inspire práticas que honrem os direitos das crianças e fortaleçam suas vozes em todas as esferas sociais, contribuindo para uma sociedade mais justa e equitativa.